A interrogação dos extremos

A eleição, no primeiro domingo de outubro, dia 7, para a presidência da República, põe o eleitor numa situação incômoda entre dois modelos de governo, dos quais ele terá de escolher um: o da Venezuela, optando pelo candidato do Lula, Haddad, ou a volta à ditadura do período militar, de 1964 a 1985.

Não tem ponte para outra saída desse buraco em que o Brasil está, no momento. Não se sabe o que acontecerá no dia seguinte à eleição, ou, no mais tardar, depois do segundo turno. O risco sobre o futuro do Brasil é sombrio, no momento, e grave. Outro risco é o voto útil, pregado pelos dois extremos, porque empurra o eleitor ao abismo que já jogou o Brasil num buraco maior que a interrogação de não saber que País sobrará depois de abertas as urnas e contados os votos.

Mas tem uma tênue luz disso vir a mudar: a possibilidade, ainda, de Ciro Gomes ou Geraldo Alckmin surpreender nessa reta final, de sábado para domingo, e um dos dois irem para o segundo turno, com Haddad ou Bolsonaro. Até lá, a interrogação a qual chegou o Brasil se equilibrará de uma a outra ponta da corda. Sem conseguir evitar o pleonasmo, o que vai ser desse país depois da briga dos extremos é de extrema preocupação.

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