O governador do estado de São Paulo, João Agripino da Costa Doria Junior, conhecido como vendedor de vacina chinesa, com um golpe de caneta, em plena pandemia da Covid-19, deu mais um tapa a cara do povo paulista e por meio do Diário Oficial de quarta-feira (6), resolveu cortar em 12% das verbas destinadas as santas casas e hospitais filantrópicos do estado.
Em Suzano, uma cidade com quase 300 mil habitantes e apenas a Santa Casa local para atender toda essa população, que antigamente atendia apenas os mais carentes e hoje atende toda a população, pois a maioria deixou de pagar plano de saúde, devido aos altos custos, agora vive esse terrorismo velado do governador João Agripino da Costa Doria Junior, ao cortar 12% da verba recebida pelo estado.
A equipe de reportagem solicitou a Santa Casa de Suzano, via SECOP, o que pode correr com a entidade com o corte da verba. A entidade respondeu por meio de nota. Abaixo o texto na integra.
“A Santa Casa de Misericórdia de Suzano informa que a resolução que culminará no corte de 12% nas verbas estaduais para entidades filantrópicas, autarquias, fundações e instituições universitárias foi fruto de uma decisão unilateral por parte da Secretaria de Estado da Saúde. Ou seja, não houve qualquer discussão prévia com as partes envolvidas a respeito da medida.
Na Santa Casa de Suzano, a redução chegará a R$ 54.229,32 por mês. Este montante representa R$ 18.900,00 do programa Pró-Santa Casa e R$ 35.329,32 do programa Santa Casa Sustentável e era destinado, principalmente, ao custeio de insumos e serviços.
A entidade destacou que sua equipe técnica irá se reunir para debater os meios de se readequar à mudança, mas já antecipou que a diminuição do valor dos repasses por parte do governo estadual não afetará a qualidade da prestação do atendimento à população.
A resolução da Secretaria de Estado da Saúde foi publicada em 5 de janeiro e há um prazo de 40 dias para se fazer o ajuste no orçamento. Se isso ocorrer ainda neste mês, o corte começaria em fevereiro. Caso contrário, a redução valeria a partir de março”.